É comum surgir esse questionamento quando se tem um histórico familiar de câncer. A preocupação é natural, afinal, queremos entender se a genética pode determinar o nosso destino em relação a essa doença tão temida. No entanto, é fundamental esclarecer que ter familiares que enfrentaram o câncer não significa, automaticamente, que você também desenvolverá a doença.

É verdade que aproximadamente 5 a 10% de todos os casos de câncer têm uma base hereditária, ou seja, são transmitidos geneticamente. Porém, é importante ressaltar que a grande maioria dos casos, entre 80% a 90%, está associada a fatores externos, como estilo de vida, exposição a fatores de risco e outros elementos ambientais.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a influência genética é responsável por uma parcela minoritária dos diagnósticos. Portanto, se você tem familiares que enfrentaram essa batalha, não entre em pânico. Em vez disso, encare essa informação como um ponto de partida para cuidados preventivos.

A melhor abordagem é adotar um estilo de vida saudável, priorizando escolhas que promovam a sua saúde. O tabagismo, hábitos alimentares inadequados, consumo excessivo de álcool, práticas sexuais de risco e exposição excessiva à radiação solar são fatores que, de acordo com estudos, têm uma relação direta com o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

O diálogo aberto com seu médico é a chave para uma abordagem preventiva eficaz. Ao compartilhar seu histórico familiar, você permite que o profissional conduza um acompanhamento mais personalizado, realizando exames específicos e avaliando os riscos de maneira individualizada.

Lembre-se, o conhecimento é uma ferramenta poderosa na prevenção. Com informação e cuidados adequados, é possível construir um caminho mais seguro em direção à saúde, mesmo diante de um histórico familiar desafiador. A prevenção é a melhor aliada na luta contra o câncer, e você tem o poder de moldar o seu destino através das escolhas que faz a cada dia.