Os cigarros eletrônicos, muitas vezes vistos como uma alternativa “mais segura” ao cigarro convencional, têm ganhado popularidade, especialmente entre os jovens. Mas será que eles realmente são inofensivos? Estudos recentes levantam preocupações sérias sobre o impacto desses dispositivos na saúde.
Embora não contenham o mesmo nível de substâncias cancerígenas do tabaco queimado, os cigarros eletrônicos liberam vapores com químicos como formaldeído, acetaldeído e acroleína, que são potencialmente tóxicos e estão associados ao aumento do risco de câncer. Além disso, a presença de nicotina nesses dispositivos vicia e pode causar danos a longo prazo ao sistema cardiovascular.
Pesquisas iniciais apontam que a exposição contínua aos vapores pode causar inflamação crônica e danos celulares, condições que criam um ambiente favorável ao desenvolvimento de tumores. Apesar de serem promovidos como uma opção para quem deseja parar de fumar, muitos usuários acabam combinando o uso dos dispositivos com o cigarro convencional, potencializando os riscos.
Na Onkologica, reforçamos a importância de adotar hábitos que promovam a saúde e previnam doenças. Se você utiliza ou pensa em experimentar cigarros eletrônicos, reflita sobre os possíveis impactos a longo prazo.
Cuidar da saúde hoje é o primeiro passo para prevenir o câncer amanhã.
Dra. Juliana Lorenzoni Althoff
Diretora Técnica Médica – CRM 12765 | RQE 6239