Câncer Cerebral

O que é?

Tipo de tumor com origem nas células do cérebro.


Como ele se manifesta?

Pode se manifestar de diversas maneiras dependendo da área cerebral envolvida e dos sintomas decorrentes do aumento de pressão intracraniana, sendo que os sintomas mais comuns são dores de cabeça, que podem ser acompanhadas por náuseas e/ou vômitos, convulsões, perda de movimentos em qualquer parte do corpo, perda de equilíbrio, alterações de comportamento, entre outros.


Como fazer o diagnóstico?

Através da realização de exames de imagem como tomografia computadorizada de crânio ou ressonância magnética de crânio, seguido pela realização, se houver indicação, de biópsia.

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Quais os principais tratamentos?

Os principais tratamentos são a cirurgia, a radioterapia e quimioterapia.


Quem eu devo procurar?

Inicialmente, o neurologista clínico ou neurocirurgião.


Quais os fatores de risco?

O único fator de risco estabelecido em tumores cerebrais é a radiação.


Prevenção - Como realizar?

Não existem exames a serem realizados como prevenção em pessoas sadias, apenas se recomenda rápida avaliação de qualquer sintoma neurológico de início súbito ou queixas neurológicas persistentes.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento após o tratamento deverá ser feito com o neurocirurgião e o oncologista que irão determinar a periodicidade do mesmo, bem como a indicação da realização de exames e a periodicidade dos mesmos.

Câncer de Cólon e Reto

O que é?

O intestino está divido em duas partes: delgado e grosso. No primeiro é onde ocorre a absorção da grande maioria dos nutrientes. No segundo, ocorre a absorção da maior parte da água utilizada durante o processo de digestão. O câncer de colon é o tumor maligno do intestino grosso e o câncer de reto é o tumor maligno da porção mais distal do intestino grosso.


Como ele se manifesta?

Os sintomas que podem ocorrer são dor abdominal, massa abdominal, fezes pretas e mal-cheirosas, prisão de ventre (constipação), diarréia, náuseas, vômitos, fraqueza e tenesmo (sensação de desconforto ao evacuar e que persiste mesmo após a evacuação). No entanto, o câncer de colon pode ocorrer na ausência de sintomas. A presença de anemia por falta de ferro em pessoas acima dos 50 anos obriga uma investigação que inclua endoscopia digestiva alta e baixa (colonoscopia).


Como fazer o diagnóstico?

O melhor método diagnóstico é a colonoscopia. A colonoscopia permite a avaliação visual da lesão, a realização de biópsias para a confirmação do diagnóstico e auxilia na localização do tumor.


Quais os principais tratamentos?

A cirurgia, com a retirada da porção do intestino comprometida é a principal alternativa de tratamento. A cirurgia também remove os linfonodos (inguas) que denam a parte do intestino comprometido pelo tumor. A cirurgia pode ser complementada com quimioterapia e/ou radioterapia para aumentar a chance de cura. A localização da lesão (cólon ou reto) é muito importante para o planejamento da cirurgia e para determinar se haverá necessidade de radioterapia (antes ou após a cirurgia).

Câncer colorretal

Quem eu devo procurar?

No início da investigação pode-se procurar um medico internista (clínico geral), um gastroenterologista ou um proctologista. Após a confirmação do diagnóstico deve-se consultar um cirurgião e/ou um oncologista. No tratamento do câncer de colon ou reto é importante que o cirurgião, oncologista clínico e o radioterapeuta trabalhem juntos para determinar qual o melhor tratamento (e em que sequência) a ser utilizado. Para determinar a melhor abordagem cirúrgica, deve-se considerar a localização, tamanho, padrão e extensão da disseminação do tumor. Estes fatores determinam tanto o prognóstico do paciente quanto qual a melhor sequência de tratamento a ser utilizada.


Quais os fatores de risco?

Os principais fatores de risco são: idade acima de 50 anos; algum membro da família com história de câncer de cólon e reto; história pessoal pregressa de câncer de ovário, endométrio ou mama; dieta com alto conteúdo de gordura, carne e baixo teor de cálcio; obesidade e sedentarismo. Pertencer a um grupo de risco como portadores de doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica e Doença de Crohn; algumas condições hereditárias (Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) e Câncer Colorretal Hereditário sem Polipose (HNPCC) aumenta em muitas vezes o risco de câncer de colon ou reto . Pessoas portadoras de algum destes diagnósticos deve realizar exames de detecção precoce mais frequentemente.


Prevenção - Como realizar?

Manter hábitos saudáveis é a melhor prevenção. Deve-se praticar uma dieta saudável associada a prática regular de exercicios. É importante uma dieta rica em frutas, verduras, fibras, calico e folato. Deve-se restringir a quantidade de gordura animal ingerida.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento deve ser realizado com o objetivo de prevenir novos tumores do intestino grosso (com dieta, exercicios e colonoscopias) e, em caso de recorrência, diagnóstico precoce através de exames de imagem e laboratoriais periódicos.

Câncer de Bexiga

O que é?

É a doença na qual células malignas se desenvolvem no interior da bexiga. A bexiga corresponde ao órgão na parte inferior do abdome, responsável para armazenar e eliminar a urina, oriunda dos rins, para fora do corpo através da uretra.


Como ele se manifesta?

As principais manifestações são: sangue na urina, aumento da freqüência urinária, desejo de urinar mas incapacidade de micção, dor nas costas (região lombar), dor ao urinar persistente.


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico deve ser feito através de uma biópsia da porção interna da bexiga. Esse material será analisado por uma exame de patologia e permitirá confirmar diagnóstico e definir o tipo e característica da doença.


Quais os principais tratamentos?

Câncer de bexiga é uma doença curável, podendo envolver para isso cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Conforme a fase e momento da doença a opção deve ser discutida com a equipe médica envolvida.

Câncer de bexiga

Quem eu devo procurar?

Sugere-se inicialmente a avaliação com o Urologista, para investigação e diagnóstico diferencial com outras doenças, muitas vezes benignas. Caso confirme diagnóstico de câncer de bexiga faz-se necessário a discussão com equipe de Oncologia.


Quais os fatores de risco?

Os seguintes fatores aumentam a chance de desenvolver câncer de bexiga: tabagismo; exposição a produtos químicos como benzina, corantes têxteis, tintas, pesticidas; infecção urinária crônica, infecção urinária por parasitas e história familiar de câncer de bexiga.


Prevenção - Como realizar?

A melhor forma de prevenir câncer de bexiga é afastar-se de potenciais fatores de risco. Ainda, procurar o médico quando sintomas suspeitos aparecerem.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Deve ser feito em regime multidisciplinar com consultas e exames (exame de urina, ecografia, tomografias – conforme a necessidade) tanto pelo Urologista como pelo Oncologista.

Câncer de Colo do Útero

O que é?

O colo é a porção mais baixa e estreita do útero, que se conecta à vagina. O câncer significa a transformação (tumoração) maligna desta porção do útero. Usualmente se desenvolve lentamente e pode não apresentar sintomas inicialmente.


Como ele se manifesta?

Possíveis sinais de câncer de colo uterino são sangramento vaginal irregular e dor em baixo ventre (pélvica). Perdas vaginais (corrimentos) atípicos e dor à relação sexual também são sintomas. Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo.


Como fazer o diagnóstico?

A coleta periódica do exame citopatológico do colo uterino (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo uterino com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo uterino), fundamental para o diagnóstico de câncer.


Quais os principais tratamentos?

O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínicas da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são equivalentes.


O tratamento cirúrgico consiste na retirada do útero, porção superior da vagina e linfonodos pélvicos. Os ovários podem ser preservados nas pacientes jovens, dependendo do estadiamento do tumor; quanto mais avançado, mais extensa é a cirurgia.


O tratamento radioterápico consiste na utilização de radiação de alta energia para matar as células malignas e cessar seu crescimento. Pode ser efetuado como tratamento exclusivo (em todos os estágios da doença), ou quando a cirurgia é contra-indicada. Estudos revelam melhores taxas de controle da doença quando a quimioterapia é associada à radioterapia.

Câncer de útero

Quem eu devo procurar?

Inicialmente ginecologista ou cirurgião com treinamento e experiência no tratamento do câncer ginecológico. Tal prática, nos dias de hoje, é reconhecida como especialidade médica. Grandes centros de tratamento de câncer dispõe de equipes de especialistas nesta área (cirurgiões, radioterapêutas e oncologistas) que decidem, em conjunto, a terapia mais adequada para cada paciente.


Quais os fatores de risco?

Infecção por papiloma vírus humano (HPV) é o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Outros fatores de risco conhecidos são início das atividades sexuais em idade precoce, promiscuidade (múltiplos parceiros sexuais) ou parceiro sexual de risco, multiparidade (muitos filhos), tabagismo, uso de anticoncepcionais, e condições que comprometam o sistema imunológico (dentre elas AIDS).


Prevenção - Como realizar?

A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer.


A principal estratégia utilizada para detecção precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce do câncer (prevenção secundária) é através da realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (conhecido popularmente como exame de Papanicolaou), pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco.


O exame preventivo O exame preventivo do câncer do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).


Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical. Mulheres grávidas também devem realizar o exame.


Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade. Recomenda-se que o exame deva ser feito a cada ano, ficando à critério do especialista intervalos maiores entre os exames.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Não existe estudo definitivo quanto à melhor forma de acompanhamento de pacientes tratadas por câncer de colo do útero, mas se recomenda exame físico e exame de Papanicolau a cada 3 meses durante o 1º ano após o tratamento, a cada 4 meses durante o 2º ano, a cada 6 meses nos 3 anos seguintes, e anualmente após o 5º ano. Radiografias de tórax podem ser recomendadas anualmente. Hemograma e provas de função renal são opcionais. Pacientes com doença persistente ou recorrente necessitam ser avaliados com exames de imagem (tais como tomografia ou PET-CT de tórax e abdome total) e exploração cirúrgica com terapia de salvamento em casos selecionados.

Câncer de Endométrio

O que é?

O câncer de endométrio é um tumor da camada interna do útero. Como fatores de risco, podemos citar a obesidade, a irregularidade menstrual e a síndrome dos ovários policísticos. Oitenta por cento dos tumores de endométrio ocorrem em pacientes na pós-menopausa. O sangramento vaginal na pós-menopausa ou o sangramento irregular na pré-menopausa podem ser sintomas iniciais desse tumor. Assim, consegue-se realizar o diagnóstico em estádios precoces em 80 a 90% das pacientes.


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado ao se desconfiar de um sangramento irregular na pré-menopausa ou um sangramento na pós-menopausa. Nesses casos, uma avaliação do endométrio deve ser realizada por biópsia endometrial ou histeroscopia.

Câncer endometrial

Quais os principais tratamentos?

O tratamento, no caso de câncer, consiste na retirada do útero (histerectomia) e dos gânglios linfáticos pélvicos para avaliação. Em alguns casos, radioterapia ou mesmo quimioterapia podem ser necessárias após a cirurgia inicial.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento deve ser realizado mais frequentemente nos primeiros dois anos (a cada três meses). Do terceiro ao quinto ano, duas vezes por ano e, após, anualmente.

Câncer de Estômago

O que é?

O câncer gástrico é o tumor maligno que se origina das células do estômago. O estômago é um órgão presente no tubo digestivo, situado entre o esôfago e o duodeno. Nele, os alimentos são pré-digeridos antes de seguirem para o intestino, onde são absorvidos.


Como ele se manifesta?

Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, algumas características como perda de peso, anorexia, cansaço ou fadiga, sensação de plenitude, vômitos, náuseas e desconforto ou dor abdominal persistente podem indicar a presença do câncer de estômago . Em alguns casos pode ocorrer vômitos com sangue. No entanto estes mesmos sintomas ocorrem também em doenças benignas do estômago.


Como fazer o diagnóstico?

O melhor método diagnóstico é a endoscopia digestive alta. A endoscopia permite a avaliação visual da lesão e a realização de biópsias para a confirmação do diagnóstico.

Câncer de estômago

Quais os principais tratamentos?

A cirurgia, com a retirada parcial ou completa do estômago é a principal alternativa de tratamento. A cirurgia pode ser complementada com quimioterapia e/ou radioterapia para aumentar a chance de cura. Em alguns casos a quimioterapia pode preceder a cirurgia.


Quem eu devo procurar?

No início da investigação pode-se procurar um medico internista (clínico geral) ou um gastroenterologista. Após a confirmação do diagnóstico deve-se consultar um cirurgião e/ou um oncologista. No tratamento do cancer gástrico é importante que o cirurgião, oncologista clínico e o radioterapeuta trabalhem juntos para determinar qual o melhor tratamento (e em que sequência) a ser utilizado. Para determinar a melhor abordagem cirúrgica, deve-se considerar a localização, tamanho, padrão e extensão da disseminação e tipo histológico do tumor. São esses fatores que determinam tanto o prognóstico do paciente quanto qual a melhor sequência de tratamento a ser utilizada.


Quais os fatores de risco?

A dieta é um fator preponderante no aparecimento do câncer de estômago. Uma alimentação pobre em vitamina A e C, um alto consumo de nitrato, alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados no sal são fatores de risco para o desenvovlimento do cancer de estômago. A má conservação dos alimentos também está associado ao cancer de estômago.


Pessoas portadoras de anemia perniciosa; lesões como gastrite atrófica e metaplasia intestinal; e as infecções gástricas pela bactéria Helicobacter pylori tem um risco maior de desenvolver câncer gástrico do que a população em geral.


Fumantes que ingerem bebidas alcoólicas também têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer.


Prevenção - Como realizar?

Manter hábitos saudáveis é a melhor prevenção. É importante uma dieta rica em frutas, verduras e fibras. Deve-se evitar o fumo e ingerir álcool em moderação.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar (cirurgião, oncologista, radioterapeuta, gastroenterologista e nutrição) para minimizar as consequências do tratamento e permitir um diagnóstico precoce em caso de recidiva do tumor.

Câncer de Fígado

O que é?

É chamado de câncer de fígado todos os tumores malignos que se originam das células que constituem o fígado (hepatócito).


Como ele se manifesta?

Geralmente é um tumor indolor quando limitado ao fígado ou que seu tamanho não causam compressão de nenhuma estrutura dentro ou fora do fígado. Geralmente está associado a cirrose do fígado , e neste pacientes o potencial de aparecimento de câncer de fígado é muito mais elevada do que em pacientes sem cirrose. Este tumor pode se manifestar com dor no quadrante superior direito do abdômen, emagrecimento , perda de apetite, icterícia(amarelão), tumor palpável na região do fígado.


Como fazer o diagnóstico?

Exames de imagem são fundamentais para o seu diagnóstico. Ultrassonografia (ecografia) é o primeiro exame para se diagnósticar associado com o marcador tumoral alfa-feto proteína que geralmente encontra-se elevada no tumores primários do fígado. Exames complemetares como tomografia computadorizada , ressonância magnética , artériografias são utilizados para ter maiores certezas sobre o diagnóstico e para programações de tratamentos. Biópsia nem sempre são necessárias para confirmação do diagnóstico mas em casos de dúvidas ou necessidade de confirmação são realizadas biópsias.

Câncer de fígado

Quais os principais tratamentos?

Sempre que possivel a cirurgia é o melhor tratamento. Para paciente que não possuirem condição para cirurgia e possuirem condições o transplante passa a ser alternativa, desde que tenha critérios para o mesmo. Como tratamento possíveis podemos utilizar procedimento de ablação com radiofrequência , micro ondas ou alcoolização . Podemos também utilizar embolização hepáticas com quimiterápicos em pacientes sem condições cirúrgicas.


Quem eu devo procurar?

O paciente que tiver a suspeita ou diagnóstico de tumor no fígado deverá ser encaminhado para serviço que possua experiência em cirurgia hepática e que possua uma equipe multidisciplinar para melhor conduzir o seu tratamento . O Instituto do câncer possui equipe multidisciplinar e com experiência em cirurgia hepática.


Quais os fatores de risco?

O principal fator de risco é a cirrose hepática . Cirrose pode ter varios vias de desenvolvimento mas as principais hoje são: cirrose por álcool e por hepatites crônicas de origem viral. O principais causadores de hepatites crônicas são os vírus C e B.


Prevenção - Como realizar?

A prevenção de um possível câncer de figado esta relacionada a diminuição do consumo de alcool, vacinação contra vírus da hepatite B e evitar contaminações com o vírus de hepatite C.( uso de camisinha, não compartilhar seringas, evitar contatos com secreções de pacientes que possuam vírus C).


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O paciente deverá ser acompanhado por no mínimo 5 anos com exames de revisão periódicos ( exame físico, exames de laboratórios e exames imagens ex: ecografias ou tomografias).

Câncer de Mama

O que é?

Câncer é uma doença que se caracteriza pelo crescimento descontrolado de células anormais, que tem a capacidade de invadir e disseminar para outras partes do corpo através do sangue e do sistema linfático.


O câncer originado na mama é denominado de Câncer de Mama.


Como ele se manifesta?

O câncer de mama inicial geralmente não causa sintomas, mas a medida que o tumor cresce ele pode ocasionar determinadas alterações, tais como:

• Nódulos ou caroços na mama ou axila
• Mudanças no tamanho ou formato da mama
• Retrações, ulcerações, vermelhidão e inchaço, na pele da mama
• Inversão ou secreção pelo mamilo
• É importante salientar que a maioria dos nódulos de MAMA, representam tumores benignos e não câncer.


Como fazer o diagnóstico?

Através do exame físico mamário, realizado por um profissional de saúde capacitado, e de exames de imagem, principalmente a mamografia. A mamografia deve ser realizada periodicamente, conforme a indicação médica.

Câncer de mama

Quais os principais tratamentos?

As mulheres com câncer de mama possuem várias opções de tratamento. A cirurgia, seja ela conservadora (retirada de parte da mama), ou radical (retirada de toda a glândula), seguida ou não de reconstrução mamária nos casos de radicalidade, é o tratamento mais comum. Ela normalmente é complementada pela radioterapia sobre a mama. A terapia sistêmica (que trata todo o corpo) é representada pela quimioterapia, hormonioterapia e as denominadas terapias-alvo.


Quem eu devo procurar?

O mastologista, que é o médico especialista em doenças da mama, é o profissional de saúde mais capacitado para esclarecer eventuais dúvidas em relação à saúde mamária.


Quais os fatores de risco?

Qualquer coisa que aumente a chance de alguém ter uma doença específica (câncer de mama, por exemplo) é denominada de fator de risco. Ter um fator de risco não significa que a pessoa irá desenvolver a doença, assim como, não ter nenhum fator de risco não confere proteção absoluta.


Os fatores de risco para câncer de mama incluem:

• Idade avançada;
• Menstruação precoce (antes dos 12 anos);
• Menopausa tardia (após os 52 anos);
• Nunca ter tido filhos ou ter tido o primeiro filho após os 20 anos;
• História pessoal de câncer de mama ou de determinadas doenças proliferativas da mama;
• História familiar de câncer de mama e/ou de ovário;
• Radioterapia prévia sobre o tórax;
• Terapia de reposição hormonal com estrógeno e progesterona na pós-menopausa (por mais de 5 anos);
• Alcoolismo;
• Obesidade na pós-menopausa.


Prevenção - Como realizar?

Prevenção significa tomar determinadas atitudes para diminuir o risco de contrair determinada doença. No caso de câncer de mama não existem medidas efetivas o suficiente para prevenir o aparecimento da doença na população em geral.


Existem medidas gerais que podem ser utilizadas, tais como: alimentação saudável, combater o sedentarismo com a prática de esportes, emagrecer, para de beber.


Nas mulheres com alto risco para a doença existem medidas mais eficazes (medicações e cirurgias redutoras de risco), porém com sérios efeitos adversos.


A maneira mais eficaz de prevenção no câncer de mama é através da chamada prevenção secundária, na qual não se consegue evitar o aparecimento da doença, porém detecta-se ela precocemente, o que acarreta em melhora no tratamento e na sobrevida das pacientes. A forma mais eficaz de prevenção secundária é através do exame físico mamário acompanhado da mamografia.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento das pacientes tratadas por câncer de mama é feito geralmente através de consultas seriadas com o mastologista e o oncologista clínico, nas quais é realizado o exame físico das mamas, acompanhado periodicamente de exames de imagem, sendo o principal a mamografia. Em casos em que a mamografia não se mostra suficiente, geralmente complementa-se com ultrassonografia mamária ou eventualmente com ressonância magnética mamária. A solicitação destes e outros exames, tais como: RX tórax, ultrassonografia abdominal e cintilografia óssea, devem ser feita criteriosamente, segundo a avaliação do médico.

Câncer de Ovário

O que é?

O câncer de ovário um câncer ginecológico difícil de ser diagnosticado. A doença pode se originar de qualquer celular do ovário, mas o mais comum é que inicie nas células epiteliais (que recobrem) a glândula ovariana.


Como ele se manifesta?

Cerca de 3/4 dos tumores malignos de ovário apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico inicial. Os sintomas mais comuns são crescimento do volume abdominal, geralmente por acúmulo de líquido (ascite). Massas ovarianas podem ser identificadas em exame de rotina ou imagem pélvica realizada por acaso. A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não é problema na maioria dos casos. O perigo só existe quando eles são maiores que 10cm e possuem áreas sólidas e líquidas.


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico de câncer de ovário é feito através de obtenção de material para análise patológica. Idealmente, há necessidade de cirurgia realizada por profissional experiente neste tipo de operação e envio de material amplo para patologia. Eventualmente, se há líquido livre na cavidade abdominal, punção deste líquido e análise de citologia pode ser positiva para câncer (líquido com presença de células tumorais). Associado a um maçador tumoral coletado no sangue, chamado Ca-125, é possível fazer o diagnóstico do câncer de ovário.


Quais os principais tratamentos?

A cirurgia completa (com mínimo possível de doença residual) é muito importante no tratamento deste tumor. A grande maioria das pacientes vai necessitar de tratamento complementar (chamado adjuvante) com quimioterapia endovenosa (a base de drogas classificadas no grupo das platinas). Em alguma situações, a quimioterapia é realizada antes da cirurgia completa (tratamento neoadjuvante). Em algumas situações especiais, a quimioterapia ode ser feita diretamente no abdome.

Câncer de ovário

Quem eu devo procurar?

O treinamento do profissional nesta doença é peça fundamenta para sucesso do tratamento. Toda paciente deve ter um oncologista e um cirurgião ginecologista habituado com este tipo de cirurgia ou cirurgião oncológico.


Quais os fatores de risco?

Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. Cerca de 90% dos cânceres de ovário são esporádicos, isto é, não apresentam fator de risco reconhecido. Cerca de 10% dos cânceres de ovário apresentam um componente genético ou familiar. História familiar é o fator de risco isolado mais importante. História de câncer de mama também é um fator de risco bem estabelecido.


Prevenção - Como realizar?

Não existe exame recomendado de rotina para deteção precoce (triagem) de câncer de ovário. A recomendação atual é que toda mulher deve realizar exame ginecológico de rotina e seguir as orientações de seu médico quando identificada alteração.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Marcadores tumorais são substâncias detectadas no exame de sangue e que aumentariam na presença de tumores malignos. No caso do ovário estas seriam o CA 125, a Alfa-feto-proteina e o beta-HCG. Estes marcadores tem baixa especificidade com grande número de falsos positivos. Os marcadores são muito úteis no seguimento da paciente com câncer de ovário, porém pouco confiáveis para o diagnóstico inicial. O CA 125, por exemplo, pode estar elevado em doenças benignas como o mioma uterino ou a endometriose. Existe controvérsia sobre vantagem de realização de exames sistemáticos, mas há consenso que toda paciente que teve câncer de ovário deve consultar e realizar exame com seu médico por 5 anos.

Câncer de Pâncreas

O que é?

O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina - hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. O câncer de pâncreas mais comumente se origina das células responsáveis pela função de auxiliar a digestão (pâncreas exócrino).


Como ele se manifesta?

O câncer de pâncreas não costuma produzir sintomas específicos. Os sintomas mais comuns são: dor, perda de apetite, emagrecimento, fadiga. Alguns pacientes podem apresentar depressão. Quando o câncer de pâncreas ocorre na porção chamada de cabeça do pâncreas pode ocorrer icterícia (pele e olhos amarelados).


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico requer um conjunto de exames laboratoriais e exames de imagem, tais como tomografia computadorizada de abdomen ou ressonância nuclear do pâncreas e via biliar ou ecoendoscopia (uma ecografia realizada pelo aparelho de endoscopia digestiva alta). A melhor maneira de obter-se uma biópsia para confirmação do diagnóstico vai depender destes exames.

Câncer de pâncreas

Quais os principais tratamentos?

O único tratamento potencialmente curativo é a cirurgia com a remoção parcial ou total do pâncreas.. Após a cirurgia pode ser necessário quimioterapia e/ou radioterapia para aumentar a chance de cura. Os casos mais avançados não podem ser operados e devem ser tratados com quimioterapia e/ou radioterapia.


Quem eu devo procurar?

No início da investigação pode-se procurar um medico internista (clínico geral ou gastroenterologista. Após a confirmação do diagnóstico ou suspeita de câncer de pâncreas deve-se consultar um cirurgião e um oncologista clínico para determinar qual a melhor estratégia de tratamento.


Quais os fatores de risco?

Os principais fatores de risco são tabagismo, obesidade, ser portador de pancreatite crônica ou diabetes mellitus.


Prevenção - Como realizar?

Apesar de não haver uma maneira comprovada de prevenir o câncer de pâncreas uma dieta saudável, exercícios físicos regulares, evitar o tabagismo e manter um peso saudável devem diminuir o risco.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento visa diminuir as potenciais complicações dos tratamentos e através dos exames periódicos de laboratório e de imagem confirmar o controle continuado da doença.

Câncer de Próstata

O que é?

É o tumor maligno que se desenvolve na próstata que é um órgão localizado atrás da bexiga e participa na formação do sêmen.


Como ele se manifesta?

São possíveis manifestações do câncer de próstata: Jato urinário fraco ou interrompido; Vontade de urinar freqüente; Dor ou ardência ao urinar; Sangue na urina.


Como fazer o diagnóstico?

Exame digital através do anus (toque retal) feito por um médico, preferencialmente um urologista, pode detectar os tumores na próstata. Um teste sangüíneo denominado PSA auxilia no diagnóstico mas deve ser combinado com o toque retal.

Câncer de próstata

Quais os principais tratamentos?

Na doença inicial, a retirada cirúrgica da próstata ou a radioterapia tem efeitos curativos semelhante. A cirurgia é indicada preferencialmente para pacientes mais jovens.


Quando a doença alastra-se para fora da próstata, geralmente para os ossos, medicamentos que reduzem a testosterona (hormônio sexual masculino) são receitados.


Quem eu devo procurar?

Para o diagnóstico inicial, um urologista que poderá também realizar a cirurgia se esta for indicada. Um oncologista radioterapeuta ficara encarregado da radioterapia s esta for necessária. Após o tratamento inicial um oncologista devera ser consultado.


Quais os fatores de risco?

Pessoas com familiares afetados por câncer de próstata, principalmente pai e irmãos, tem risco mais elevado deste tipo de câncer. Dietas ricas em gorduras saturadas e carne vermelhas ou pobres em frutas, vegetais, produtos de tomate, peixes e soja tem sido implicadas como de risco aumentado para este tumor.


Prevenção - Como realizar?

Exames anuais de toque retal e dosagem de PSA podem ser iniciados aos 50 anos e ajudam a detectar tumores iniciais. Pessoas com historia familiar de câncer de próstata devem procurar o urologista e discutir a prevenção usando medicamento (finasterida).


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Após o tratamento curativo, a dosagem de PSA deve ser feita a cada 6 meses durante 5 anos e após anualmente. O toque retal é realizado anualmente.

Câncer de Pulmão

O que é?

São os tumores malignos que se originam nas células do pulmão ou dos brônquios. Existem diferentes tipos de câncer de pulmão, com particularidades relacionadas ao seu diagnóstico e tratamento.


Como ele se manifesta?

O câncer de pulmão pode estar presente mesmo na ausência de sintomas, sobretudo em suas fases iniciais. Os sintomas mais comuns da doença são surgimento de tosse ou mudança no seu padrão, falta de ar, chiado no peito persistente, presença de sangue no escarro, dor na região torácica, emagrecimento, entre outros. Todo indivíduo, sobretudo se fumante ou ex-fumante, que manifeste tais sintomas deve realizar uma avaliação médica.


Como fazer o diagnóstico?

Na suspeita inicial, são realizados exames de imagem, como radiografia ou tomografia de tórax. Posteriormente, busca-se a confirmação diagnóstica através de uma biópsia, que poderá ser realizada através de uma fibrobroncoscopia (endoscopia respiratória) ou através de uma biópsia percutânea guiada por ecografia ou tomografia.

Câncer de pulmão

Quais os principais tratamentos?

A escolha do tratamento dependerá do tipo de câncer de pulmão e da extensão da doença. A cirurgia geralmente é o método de escolha para os casos localizados, podendo ser complementada com quimioterapia e/ou radioterapia para aumentar as chances de cura. Casos de doença mais extensa podem ser tratados com radioterapia, quimioterapia ou a combinação dos dois métodos.


Quem eu devo procurar?

No início da investigação, um médico internista (clínico geral) ou pneumologista pode ser consultado. Após a confirmação do diagnóstico, deve ser feita uma avaliação com o oncologista e/ou um cirurgião torácico. Uma abordagem multidisciplinar envolvendo o clínico, o oncologista, o cirurgião torácico e o radioterapeuta, é fundamental para a adequada escolha terapêutica e o sucesso do tratamento.


Quais os fatores de risco?

O principal fator de risco para o câncer de pulmão é o tabagismo. O risco é proporcional à quantidade de cigarros consumidos ao longo da vida. Ex-fumantes têm o seu risco de contrair a doença, reduzido de forma significativa após pararem de fumar, motivo pelo qual a cessação do tabagismo deve ser recomendada a todos os fumantes.


Prevenção - Como realizar?

A melhor maneira de prevenir o câncer de pulmão é evitar o tabagismo ou promover a cessação do mesmo naqueles que já contraíram o hábito. Educar crianças e jovens a respeito dos malefícios do cigarro é fundamental para a prevenção de casos futuros de câncer de pulmão.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Todos os pacientes tratados de um câncer de pulmão deverão manter acompanhamento médico para realização periódica de avaliação clínica e exames complementares, visando detectar precocemente uma eventual recidiva ou surgimento de um novo tumor primário.

Câncer de Rim

O que é?

É um tumor maligno que se forma no revestimento interno dos pequenos túbulos que filtram a urina dentro dos rins. O nome técnico usado pelos médicos é Carcinoma de Células Renais ou Adenocarcinoma do Rim.


Como ele se manifesta?

Presença de sangue na urina é o sintoma de alerta mais importante. Pode haver também dor e tumor em um dos lados do abdômen, diminuição do apetite e perda inexplicada de peso.


Como fazer o diagnóstico?

Na consulta médica e exame físico pode revelar-se os sinais de anemia e de tumorações no abdômen. O exame de urina pode conter sangue e o exame do sangue demonstrar diminuição no numero de glóbulos vermelhos (Anemia). Tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrasonografia são exames que descobrem o tumor no rim e determinam a extensão da doença. O diagnóstico definitivo é feito por uma biópsia do rim.

Câncer Renal

Quais os principais tratamentos?

Quando a doença é inicial (localizada no rim), o tratamento consiste da remoção cirúrgica do rim afetado, parcial ou totalmente. A cirurgia pode estender-se aos linfonodos (ínguas) próximos ao rim. No caso de doença mais avançada, isto é, que passou para outros órgãos ou regiões do organismo, existem varias formas de tratamentos modernos, chamados biológicos, como Interferon, Interleucinas, bevacizumab, Sunitinib e Sorafenib entre outros.


Quem eu devo procurar?

Para o diagnóstico e tratamento cirúrgico, um urologista. Após, um oncologista deve ser consultado.


Quais os fatores de risco?

O tabagismo (hábito de fumar), uso abusivo de analgésicos e doença renal em estagio terminal tem sido implicados como agentes causais mas na maioria dos casos não há causa definida.


Prevenção - Como realizar?

Não há uma forma de prevenção especifica. Atenção deve ser dada aos sintomas de alerta (veja acima). Deve-se evitar o tabagismo e analgésicos devem ser usados sob prescrição médica.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Não há regra estabelecida. Especialistas recomendam nos primeiros três anos, revisões trimestrais com o oncologista e tomografia do abdômen seis meses após a cirurgia que pode ser repetida anualmente.

Câncer de Tireóide

O que é?

A glândula tireóide é responsável pela produção de hormônios fundamentais para manutenção do organismo. A tireóide é sede freqüente da formação de nódulos, que em sua maioria são de origem benigna. O câncer (tumor maligno) de tireóide ocorre quando há um crescimento anormal, desorganizado, de células na glândula tireóide que, quando não tratado, pode originar compressão de órgãos vizinhos e disseminar com metástases para outros órgãos.


Como ele se manifesta?

O câncer de tireóide geralmente não apresenta manifestações clínicas em suas fases mais precoces. A medida que o tumor cresce, pode apresentar alguns sintomas sugestivos. Os principais sinais e sintomas que podem sugerir tumor na tireóide são:

• Nódulo palpável ou visível no pescoço;
• Dificuldade de ingestão de alimentos;
• Dificuldade de respiração;
• Gânglios aumentados no pescoço;
• Alterações na voz, geralmente rouquidão progressiva;
• Dores na região cervical e/ou garganta.


Como fazer o diagnóstico?

Na suspeita de câncer na tireóide, seu medico vai realizar alguns testes. Através de um exame detalhado do pescoço, a identificação de algumas características peculiares do nódulo pode sugerir o tumor. Normalmente é realizada uma avaliação laboratorial para verificação dos níveis hormonais. A ecografia de tireóide é um exame importante para definir características do nódulo e orientar uma biópsia para retirada de tecido para análise.

Câncer de tireóide

Quais os principais tratamentos?

Dentre os tumores de tireóide existem vários tipos diferentes. O tratamento vai ser indicado com base no tipo e tamanho do tumor e no estágio no momento do diagnóstico. A grande maioria dos pacientes irá ser tratada através de cirurgia para remoção da tireóide. É uma cirurgia que deve ser realizada por cirurgião habilitado, pois existem algumas complicações que podem ocorrer no procedimento cirúrgico. Após a cirurgia, os pacientes necessitarão a utilização de reposição hormonal para manter a função tireóidea dentro do normal. Existem situações em que após a cirurgia pode ser necessária a utilização de iodo radioativo para eliminar eventuais focos de tecido tireóideo residual ou áreas tumor que persistam após a cirurgia. Existem ainda situações em que pode ser necessário tratamento com radio ou quimioterapia.


Quem eu devo procurar?

Quando o exame clínico for sugestivo de um câncer de tireóide, seu médico indicará a avaliação de um especialista em doenças da tireóide (endocrinologista ou cirurgião), que solicitará os exames para avaliação do nódulo.


Quais os fatores de risco?

É difícil determinar porque algumas pessoas desenvolvem câncer e outras não. Na tireóide, existem algumas situações que podem aumentar o risco do desenvolvimento de um tumor maligno: Exposição à radiação no pescoço, presença de familiares com história de câncer de tireóide e algumas síndromes genéticas.


Prevenção - Como realizar?

Como não se sabe a causa do câncer de tireóide na maior parte dos diagnósticos realizados, é difícil realizar uma prevenção adequada. Pessoas expostas a altas doses de radiação, como no tratamento de outros tumores no pescoço devem realizar exames de rotina para verificar a presença de nódulos na tireóide. Famílias com diagnóstico de algumas síndromes genéticas devem ser acompanhadas e em alguns casos a tireoidectomia profilática pode estar indicada.

Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O diagnóstico de uma neoplasia maligna pode ser uma experiência desagradável e assustadora. É importante lembrar que os tumores malignos mais comuns na tireóide geralmente têm um prognóstico muito bom. Poucas pessoas morrem de câncer de tireóide quando diagnosticados e tratados em tempo e de maneira adequada. Após o tratamento, você vai ser seguido por seu médico o qual irá realizar exames periódicos de rotina para avaliar a possibilidade de recorrência do tumor.

Câncer Ósseo

O que é?

Os tumores ósseos são proliferações de células anormais nos ossos. Os tumores ósseos podem benignos ou malignos. Os tumores ósseos também podem ser primários – tumores originados no próprio osso – ou metastáticos – cânceres originados em outros locais do corpo (p.ex., mama ou próstata), os quais, a seguir, propagam-se ao osso. Tumores ósseos primários são raros (menos de 1% de todos os tumores malignos) e são mais comuns em homens jovens. Os tumores ósseos malignos incluem osteossarcomas, Sarcoma de Ewing, fibrossarcomas e condrossarcomas. As lesões metásticas dos ossos normalmente são provenientes de câncer de mama, pulmão, próstata, rins e tireóide. Estas formas de câncer geralmente afetam pessoas idosas.


Como ele se manifesta?

Dor óssea é o sintoma mais comum desse tipo de tumor. Além disso, pode ser observada uma massa ou uma tumefação. Algumas vezes, um tumor, principalmente se ele maligno, pode levar a enfraquecimento e fratura do osso com pouca ou nenhuma sobrecarga (fratura patológica).

Câncer ósseo

Como fazer o diagnóstico?

Um indivíduo que apresenta uma articulação ou um membro persistentemente doloroso deve ser submetido a um estudo radiográfico. No entanto, as radiografias somente revelam a presença de uma anormalidade, sem indicar se o tipo de tumor (benigno ou maligno, ou que tipo de célula é a causadora do problema. Um procedimento cirúrgico (biópsia) para se obter uma amostra adequada para diagnóstico costuma ser necessária. O planejamento da biópsia requer considerável estudo e estratégia, com a finalidade de nos certificarmos de que qualquer procedimento cirúrgico subseqüente, não seja prejudicado por alguma complicação.


Quais os principais tratamentos?

O tratamento pode incluir uma combinação de drogas (quimioterapia), cirurgia e radioterapia. A maioria dos casos vai demandar uma ou mais estratégias no tratamento. O manejo multidisciplinar, com fisioterapia experiente, é fundamental para recuperação e minimizar complicações.


Quem eu devo procurar?

A maioria dos pacientes é diagnosticado por clínicos e ortopedistas. O manejo da doença oncológica deve ter a presença de um oncologista e cirurgião com treinamento oncológico pertinente.


Quais os fatores de risco?

A causa exata da maioria dos tumores ósseos não é conhecida. Em uma quantidade de casos de câncer ósseo, muito pequena, parece ter um vínculo hereditário. Crianças com síndrome de Li-Fraumeni (mutações genéticas do gene P53) têm uma tendência para desenvolver vários tipos de câncer, entre eles o osteossarcoma. O retinoblastoma hereditário, um tumor de olho, que também tem uma associação genética, é um fator de risco para adquirir o osteossarcoma. A radioterapia utilizada no tratamento do retinoblastoma pode aumentar o risco de osteossarcoma nos ossos do crânio; a doença de Paget, é uma doença benigna que normalmente só atinge pessoas com mais de 50 anos de idade, mas pode ser uma condição pré-cancerosa que afeta mais do que um osso, atingindo crianças, também, a osteogênese imperfeita, ou desenvolvimento desordenado do tecido ósseo. Tirando a situação em que o Sarcoma de Ewing é mais comum entre meninos da cor branca, não existe um fator ambiental ou outra característica que tenha demonstrado uma associação forte com o tumor. As condições descritas são muito raras e correspondem a apenas uma pequena fração dos casos de osteossarcoma, mas indicam que a chave da compreensão da doença estará no estudo genético, ou seja, do crescimento celular e do seu desenvolvimento.


Prevenção - Como realizar?

Não existe exame recomendado de rotina para deteção precoce (triagem) de câncer ósseo. Todo paciente com história de câncer deve seguir as recomendações de seu médico e realizar investigação adequada (cintilografia, radiografias, ressonâncias e exames de sangue) na suspeita de lesão óssea.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O seguimento de pacientes com câncer ósseo vai depender do tipo específico de lesão.

Leucemia

O que é?

É um tipo de tumor que se origina na medula óssea, local onde ocorre a produção de sangue. A medula óssea consiste em um líquido de cor idêntica ao sangue localizado no interior dos ossos (não confundir com medula espinhal), onde estão abrigadas as células tronco, responsáveis pela produção dos três elementos básicos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.


Como ele se manifesta?

Na leucemia aguda, as células malignas reproduzem-se muito rapidamente e ocupam a medula óssea, causando sintomas decorrentes da perda da produção dos elementos normais: a falta de glóbulos vermelhos (anemia) pode causar sintomas como palidez, cansaço e fraqueza; a falta de glóbulos brancos funcionantes pode facilitar o aparecimento de infecções e a falta de plaquetas pode causar hematomas, aumento da menstruação, sangramento nas gengivas ou em órgãos internos.


Nas leucemias crônicas, os sintomas podem demorar anos para surgir, podendo o diagnóstico ser realizado em um paciente sem sintoma nenhum em exame de rotina. Outros sintomas como aumento de gânglios no pescoço, axila ou região inguinal, aumento do baço, febre, sudorese e emagrecimento podem também ser encontrados. Todos os sintomas citados não são específicos, podendo ocorrer em outras situações, sendo, no entanto importante esclarecer imediatamente a causa.

Como fazer o diagnóstico?

A retirada de uma amostra da medula óssea com uma agulha especial (semelhante a uma coleta de exame laboratorial) permite que sejam realizados exames como a imunofenotipagem e o estudo genético das células malignas, permitindo a definição do tipo de leucemia e orientando o tratamento a ser realizado.


Quais os principais tratamentos?

O tratamento varia grandemente com o tipo de leucemia e com a idade. Nas leucemias agudas, o tratamento é baseado em quimioterapia intensiva. Nas leucemias crônicas, o tratamento pode variar desde acompanhamento periódico, tratamentos com quimioterapia oral ou intravenosa.


Quem eu devo procurar?

O hematologista é o médico indicado para o tratamento das leucemias.


Quais os fatores de risco?

Os fatores de risco conhecidos são contato com produtos químicos como o benzeno (presente em indústrias, derivados de petróleo, fumaça do cigarro, e eventualmente em produtos cosméticos e até alimentos), tabagismo, defensivos agrícolas e outros de menor importância.


Prevenção - Como realizar?

Mantendo acompanhamento periódico com seu médico e, se ocorrerem sintomas ou sinais sugestivos, procurar imediatamente atendimento para realizar exames que poderão esclarecer o diagnóstico.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O Hematologista manterá o acompanhamento periódico. Dependendo do tipo de leucemia e do tratamento empregado, as consultas podem sem mais ou menos freqüentes.

Linfoma

O que é?

Linfomas são tumores dos órgãos linfáticos e das células linfóides, os linfócitos que existem em todo o corpo mas principalmente nos linfonodos (ínguas).


Como ele se manifesta?

A doença se manifesta pelo aumento de volume de um gânglio, uma íngua, comumente sem dor em qualquer local do corpo. Um aumento de volume localizado, um tumor, um caroço ou uma saliência nova e bem definida pode ser uma apresentação de linfoma.


As pessoas com linfoma podem sofrer de febre persistente sem evidência de infecção, perda de peso desmesurada (muitas vezes com alimentação normal) ou transpiração (sudorese) noturna abundante e persistente.


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico e feito pela avalição clínica (entrevista médica e exame físico) e pela remoção de um gânglio (íngua) aumentada de tamanho. Esta biópsia parcial ou total será enviada para o laboratório para o diagnóstico sob o microscópio. Como existem muitos tipos de linfomas com muitos tratamentos e com prognóstico diferentes é necessário saber o tipo de linfoma em questão, sendo necessário exames complementares e exame por patologista habituado em avaliar linfomas.

Quais os principais tratamentos?

Os tratamentos dependem do tipo de linfoma (diagnóstico tem que ser preciso) e da extensão da doença , que é medida ou avaliada pelos exames (exames de estadiamento) que são solicitados no processo de avaliação. Corticoesteróide (cortisona) , quimioterapias, imunoterapias e radioterapias são usadas separada ou conjuntamente (em sequencia) para obter o melhor e mais durador resultado.


Quem eu devo procurar?

Procure seu clinico, um hematologista ou um oncologista para esclarecer estas dúvidas e examinar caroços pelo corpo ( especialmente se novos ). Notifique seu médico se tem familiar com linfoma ou outra doença do sangue. Pessoas com tratamento com imunossupressores (medicamentos) e com doenças de imunodeficiência poder ter maior risco de desenvolver linfoma e devem ir ao médico em caso de suspeita ou dúvida. Não existindo método de prevenção resta a atenção para um diagnóstico precoce em caso de doença.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Pessoas tratadas para linfomas seguem acompanhamento repetitivo com seus médicos com exame clínico e alguns exames radiológicos a cada 3 meses durante os dois primeiros anos para confirma o bom estado geral e a remissão da doença.

Melanoma

O que é?

Um dos tipos de câncer de pele. O mais sério e o mais preocupante (diferente dos chamados carcinomas).


Como ele se manifesta?

Manifesta-se como um sinal de pele, de cor escura, novo (“não existia antes”) ou por uma mudança na forma e cor de um sinal já existente. Um sinal de pele que muda de cor, apresenta sangramento ou uma ferida de pele que não cicatriza merecem atenção. Uma ferida ou sinal na mucosa da boca (revestimento da boca e bochechas) que não desaparece ou cicatriza também merece atenção.


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pela análise pelo médico (dermatologista ou outro que ordenará a retirada do sinal. Esta biópsia será sempre encaminhada para exame pelo médico patologista que fornecerá o diagnostico pela análise sob o microscópio.

Quais os principais tratamentos?

O tratamento é uma cirurgia para extirpação completa do sinal e da área onde estava o que pode significar uma segunda cirurgia para aumentar as margens de segurança. Em paralelo será feita uma pesquisa por ínguas nas regiões próximas ao local do melanoma conhecido com linfo nodo sentinela. Na presença de envolvimento por melanma de uma destas ínguas , uma cirurgia desta região de linfonodos estará indicada. A necessidade ou não de tratamentos ou exmes complementares dependem dos resultados estas cirurgias iniciais.


Quem eu devo procurar?

Procure seu médico clínico ou cirurgião ou dermatologista para avaliar a sua queixa de sinal cutâneo . Ele procederá exame direto e poderá encaminha-lo a um especialista.


Quais os fatores de risco?

Os melanomas estão relacionados à exposição solar, muito mais importantemente durante os anos iniciais de vida. Evite a exposição excessiva ao sol, use protetores ou bloqueadores ou filtros solaresem todo o corpo especialmente nos horários de 10 horas às 16 horas. Pessoas de pele clara tem maior risco e devem ser mais rígidos nesta proteção. Pessoas com parentes de primeiro grau com melanoma devem alertar o médico sobre este fato.


Prevenção - Como realizar?

Evitando exposição solar excessiva para você (toda a vida) e para os seus filhos e dependentes menores se estará prevenindo e educando para a possibilidade de melanoma no futuro.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento clínico e dermatológico devem ser regulares observando os sinais acima ou qualquer alteração na região operada ou região de ínguas. O seu médico fará uma programação sobre a freqüência das consultas e exames necessários.

Mesotelioma

O que é?

Mesotelioma é uma variedade do câncer que é identificado e geralmente se origina na pleura pericárdio e peritônio. Mais raramente pode também ser identificado em outras estruturas como o tecido que recobre os testículos.


Este é um tumor raro e que está relacionado na maior parte dos casos à exposição prévia a asbesto ou amianto, substância que se utiliza na fabricação de estruturas e tecidos com capacidade de isolamento térmico entre outras indústrias. O período que transcorre entre a exposição e o desenvolvimento do câncer é de muitas décadas, por vezes até mesmo 40 ou mais anos. Existem evidências de que a intensidade da exposição tem relação com o risco de desenvolver o tumor. As pessoas que trabalharam em indústrias que utilizam amianto ou produtos relacionados inalam as partículas que se acumulam na superfície pleural e com o tempo levam a uma transformação maligna daquele tecido. O tabagismo aumenta o risco do desenvolvimento do mesotelioma.

Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico inicial deste tumor é geralmente tardio. As manifestações iniciais são geralmente respiratórias, como tosse, falta de ar e dor no tórax. Uma biópsia do tecido afetado é a forma definitiva de confirmar o diagnóstico. Por vezes o patologista tem dificuldade de identificar casos de mesotelioma mas tem possibilidade de realizar testes de imunohistoquímicos que auxiliam na confirmação.


Quais os principais tratamentos?

O tratamento depende fundamentalmente da extensão e da localização da doença no momento do diagnóstico inicial. Existe possibilidade de tratamento cirúrgico para casos localizados e localizados em regiões cirurgicamente acessíveis. Em casos mais avançados, combinação de quimioterapia, radioterapia e alguns procedimentos cirúrgicos localizados são a base do tratamento.


Prevenção - Como realizar?

Eliminar a exposição ao asbesto é a principal medida para controlar o desenvolvimento desta doença.

Mieloma Múltiplo

O que é?

É um tipo de tumor que se origina nas células tronco da medula óssea.


Como ele se manifesta?

Os sintomas mais comuns são dores ósseas (especialmente nas costas), fraturas, anemia e perda da função dos rins.


Como fazer o diagnóstico?

Através de exames do sangue e da medula óssea.


Quais os principais tratamentos?

A quimioterapia e o transplante de medula são os tratamentos de escolha atualmente.

Quem eu devo procurar?

O hematologista é o médico especializado no diagnóstico e no tratamento dos tumores da medula óssea.


Quais os fatores de risco?

Idade (mais comum após os 50 anos), etnia negra e contato com radiação ionizante.


Prevenção - Como realizar?

Fazer exame periódico com seu médico e um alto índice de suspeição são necessários aos médicos para diagnosticar precocemente a doença. A velocidade de sedimentação globular (VSG) e o proteinograma (análise das proteínas do sangue) são comumente incluídos em exames de rotina e podem alertar sobre a possibilidade da doença.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

Visitas periódicas e exames para avaliar a doença são necessários para acompanhar a patologia que é de curso crônico e necessita acompanhamento permanente.

Sarcoma

O que é?

São tumores que se desenvolvem no corpo que tem origem principalmente de células que fornecem sustentação com células dos ossos, células de gordura, células que constituem nossos vasos sanguíneos, músculos, cartilagens, pleuras, meninges e inúmeras outros tipos de células.


Como ele se manifesta?

Os sarcomas geralmente com nódulos ou massas tumorais . Geralmente os pacientes referem ter acontecido algum trauma no local onde o tumor apareceu no entanto não existe correlação comprovada . Os sarcomas podem se manifestar em todos os locais do organismo mas os locais mais frequentes são membros seguido do retroperitoneo(parte posterior do abdômen).


Como fazer o diagnóstico?

Geralmente os sarcomas são suspeitados pelos pacientes e por achados em exames de rx, ecografias , tomografias ou ressonância magnética. O diagnóstico depende de biópsias do tumor juntamente com estudos de imuno-histoquímica que são corantes utilizados pelos patologistas para definir origem do tumor bem como definir indicador de prognóstico.

Quais os principais tratamentos?

O principal tratamento do qualquer sarcoma é a retirada cirúrgica. O tratamento poderá ser iniciado com quimioterapia e ou radioterapia dependendo do tipo e localização. Para outros tumores será utilizado radioterapia e ou quimioterapia no pós-operatório. Portanto não existe um tipo exclusivo de tratamento para os sarcomas. O recomendado é ser tratado em centro de oncologia que possua profissionais experientes nesta doença e que de maneira multidisciplinar.


Quem eu devo procurar?

Pacientes que tenham suspeitas de sarcomas devem procurar Instituições que possuam cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos e radioterapeutas(médicos especialistas em radioterapia).


Quais os fatores de risco?

A maioria dos sarcomas não possui causa de desenvolvimento. A exposição ocupacional a agentes químicos com torotraste, cloreto de vinyl, arsênico estão associados a tipos específicos de sarcomas. Alguns herbícidas estão relacionados a sarcomas. Exposição a radiação previa pode ser associado a este tipo de tumor. Linfedema crônico e algumas predisposições genéticas também estão associados com o desenvolvimento de sarcomas.


Prevenção - Como realizar?

A maioria dos sarcomas não são passíveis de prevenção. Evitar exposição a agentes tóxicos e radiação são as melhores maneiras de previnir aparecimento de sarcomas. Pacientes com predisposição genética deverão ser acompanhados por equipes que trabalhem com sarcomas.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O paciente deverá ser acompanhado por no mínimo 5 anos com exames de revisão periódicos ( exame físico, exames de laboratórios e exames imagens ex: ecografias ou tomografias) sempre com equipes multidisciplinares.

Tumores de Intestino Delgado

O que é?

O câncer de intestino delgado é uma forma rara de tumor que ocorre quando células cancerosas são encontradas em seus tecidos. Existem diversos tipos, o mais comum é o adenocarcinoma. Além deste, outros tipos podem ser encontrados tais como o sarcoma, tumores carcinóides, tumores estromais gastrointestinais e linfomas.


Como ele se manifesta?

Os sintomas estão geralmente associados com alterações causadas pelo tumor no funcionamento normal do intestino delgado. Pode causar dificuldades na digestão, na passagem do alimento, sangramentos intestinais e fezes pretas. Os principais sintomas incluem dor abdominal, cólicas após alimentação, perda de peso sem causa aparente, sensação de cansaço ou fraqueza, náusea ou vômitos, fezes sanguinolentas (vermelhas ou pretas), tumoração no abdômen, icterícia e perda do apetite.


Como fazer o diagnóstico?

Em praticamente todos os casos se inicia a investigação com exames contrastados do intestino delgado. A endoscopia digestiva alta pode ser útil quando em localizações próximas do estomago. A tomografia computadorizada e a ecografia do abdômen ajudam a visualizar tumores grandes e avaliar a extensão e disseminação da doença. Nos tumores acometendo as zonas mais baixas do intestino delgado, a colonoscopia pode também ser útil.

Câncer de intestino

Quais os principais tratamentos?

O tratamento do câncer de intestino delgado deve ser planejado individualmente e depende do estágio da doença. A remoção cirúrgica é o método mais adequado para o tratamento destes tumores. Também podem ser utilizadas a quimioterapia e a radioterapia quando o tumor estiver disseminado e em casos de recidiva local, a radioterapia. Em alguns casos, novas cirurgias podem ser necessárias para o tratamento de complicações do tumor tais como a obstrução intestinal, ou para remoção parcial do tumor e melhora das condições clínicas.


Quem eu devo procurar?

Quando um tumor de intestino delgado é diagnosticado, o paciente deverá procurar um oncologista de um centro de tratamento de câncer especializado e reconhecido no tratamento destas doenças.


Quais os fatores de risco?

Os fatores de risco estão associados a várias doenças do intestino delgado tais como a Doença de Crohn, Doença celíaca (intolerância ao glúten), Síndrome da polipose familiar e em indivíduos imunossuprimidos. Estes tipos de tumores são 50 vezes mais comuns em pessoas que abusam de bebidas alcoólicas, consumo de carnes e peixes salgados ou defumados além de exageros no consumo de açúcar.


Prevenção - Como realizar?

A associação com as doenças e hábitos alimentares predisponentes referidos acima, torna possível a identificação de grupos de risco encorajando assim a realização de exames de controle regularmente.


Após o tratamento como fazer acompanhamento?

O acompanhamento do paciente em tratamento ou após deverá der realizado preferencialmente com o oncologista e no centro onde foi iniciado, deverá ser regrado e permanente por tempo indeterminado pois dependendo do estágio das doença poderão ocorrer recidivas locais ou em outros locais, eventualmente necessitando tratamentos adicionais.