Oncologia Clínica é a especialidade médica que se ocupa de estudar e cuidar dos pacientes portadores de câncer. O estudo e o tratamento de câncer é uma atividade multidisciplinar que envolve múltiplas especialidades.
Se considerarmos o ponto de vista do doente portador de câncer, o oncologista clínico é aquele profissional que se ocupa da abordagem geral do seu cuidado e especificamente da prescrição de tratamentos sistêmicos como a quimioterapia a hormonioterapia e de tratamentos biológicos. Embora estas funções sejam bem definidas, o oncologista clínico deve interagir com muitos outros profissionais (cirurgiões, radioterapeutas, enfermeiras, nutricionistas, psicólogas, etc.) para poder oferecer o melhor tratamento para cada caso.
Em geral na maior parte dos centros organizados para tratamento oncológico, o oncologista clínico coordena como um clínico geral a orientação da maior parte dos casos encaminhando o paciente para cada especialista quando necessário. Em alguns casos específicos entretanto, outras especialidades poderão coordenar o tratamento quando se tornam a principal indicação para aquela situação específica.
O conceito fundamental que estabelecemos nestas últimas décadas de avanços importantes no manejo de pacientes com câncer é que o melhor resultado está relacionado à capacidade de oferecer um tratamento integral que se preocupe com todos os aspectos da doença e as suas consequências.
A Cirurgia Oncológica é uma área de atuação da cirurgia geral. O cirurgião oncológico é o profissional capacitado para realizar procedimentos cirúrgicos de diagnóstico, tratamento e paliativos (alívio de sintomas) nos pacientes com suspeita ou presença de tumores.
O Cirurgião oncológico está capacitado para entender o melhor momento e a melhor forma de conduzir os pacientes com câncer.
A hematologia dedica-se à investigação, avaliação e tratamento das doenças do sangue e da medula óssea, como leucemias, linfomas, mielodisplasias, doenças mieloproliferativas e mieloma múltiplo, além do planejamento, indicação e realização do transplante de medula óssea. Atua também em patologias benignas como alterações da coagulação, anemias, distúrbios relacionados às plaquetas, aplasia de medula, entre outras, além da pesquisa clínica, em protocolos com novas drogas.
Com uma equipe especializada, composta por médicos com experiência e reconhecimento na comunidade científica, a equipe desenvolve suas atividades de forma multidisciplinar e integrada, aliando a excelência no atendimento com o melhor tratamento disponível.
É o tratamento realizado com medicações, quimioterápicos e imunoterápicos, que atingem o tumor pela via sanguínea. Embora em algumas situações este tratamento possa ser realizado por via oral, subcutânea ou intramuscular, o método mais comum é a administração endovenosa, em forma de soro. A quimioterapia tem várias funções, dependendo do tipo de tumor.
Alguns tumores são muito sensíveis a este tipo de tratamento e podem ser completamente curados, mesmo em um grau avançado. A quimioterapia também é usada com objetivo preventivo, diminuindo sensivelmente o risco de reincidência da doença. Em vários tipos de câncer, o uso simultâneo de quimioterapia e radioterapia oferece um melhor resultado no tratamento. A possibilidade de realizá-los em um mesmo local torna todo processo muito mais confortável para o paciente.
O tratamento consiste na aplicação de radiação ionizante para destruir as células do tumor, preservando ao máximos os tecidos sadios. A área a ser tratada é cuidadosamente identificada para que o tratamento atinja a neoplasia com precisão.
Método em que o planejamento é feito com base em radiografias (imagens bi-dimensionais), eventualmente com auxílio de outros exames, e nos dados de exame físico para estimar e definir a área a ser tratada. É um tratamento muito empregado e adequado em várias situações. Por não ser uma técnica de grande precisão, exige tratamento de uma área maior para atingir todo o tumor e tende a causar mais dano aos tecidos normais.
Nesta modalidade de tratamento são usados recursos da tomografia computadorizada ou ressonância magnética com obtenção de imagens de três dimensões, uso de múltiplos campos de irradiação, há uma localização mais exata do tumor, possibilitando aplicar doses mais altas de irradiação ao alvo e maior proteção dos tecidos normais.
Este tratamento é de grande precisão e sofisticação usando os recursos de imagens tomográficas de três dimensões acopladas a uma programação computadorizada que controla o sistema dinâmico do aparelho de radioterapia. Esta estratégia propicia que as doses de radioterapia sejam “esculpidas” em três dimensões usando de forma exata o desenho de áreas a serem tratadas e protegidas. Esta técnica é a que mais tempo de planejamento exige dos médicos e da equipe de físicos.
IGRT (Radioterapia Guiada por Imagem) é uma técnica que aprimora a localização do tumor para que o tratamento seja feito com maior segurança e precisão. O procedimento indolor é feito pelo mesmo equipamento utilizado na aplicação da radioterapia de IMRT (Radioterapia de Intensidade Modulada) com um acessório de alta tecnologia para o posicionamento exato do paciente antes do tratamento (Portal Vison). Este equipamento produz uma imagem radiográfica digital de alta qualidade do posicionamento do paciente no acelerador linear. A técnica de IGRT é indicada para todos os casos, principalmente para tumores pequenos e os localizados em regiões que possuem uma grande concentração de órgãos sensíveis à radiação.